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POLITICA | PRESIDENTE DA CM ABRANTES FRAGILIZADA PELO NÃO DOS RESTANTES VEREADORES SOCIALISTAS À INTEGRAÇÃO DA NOVA GESTÃO DE SISTEMAS DE ÁGUA EM BAIXA

Em causa estaria a integração do Município de Abrantes na Constituição de uma empresa intermunicipal no âmbito da gestão das infraestruturas dos sistemas de água em baixa. Alguns concelhos da CIMT do Médio Tejo já aderiram; à qual preside a Presidente da CM de Abrantes, e de onde terá surgido a ideia desta agregação. Neste processo os vereadores da oposição não foram ouvidos e os seus pares socialistas; a conhecimento, optaram pela não agregação, o que deu origem a que a Presidente da CIMT e do Município de Abrantes apresenta-se a demissão, a qual foi rejeitada pelos membros daquele órgão do Médio Tejo.


Presidente da CM Abrantes e CIMT | Foto: dglab.gov.pt

O objectivo da constituição da Empresa Intermunicipal de águas e resíduos de Ambiente do Médio Tejo, integrava os municípios de Abrantes, Constância, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar e Vila Nova da Barquinha. A sede da mesma seria em Abrantes, com pólos nos outros Municípios.

Em reunião do executivo camarário, a Presidente da Câmara de Abrantes indicou que após não conseguir o apoio dos seus vereadores eleitos pelo PS, o Município não vai aderir à constituição desta empresa. 

As razões enunciadas para a não adesão foram que os Serviços Municipalizados têm feito um bom trabalho e que neste momento está próximo dos 100% a cobertura da rede de abastecimento de água e de 93% a rede de saneamento básico, possuindo assim um património considerável, além de fornecer já água aos concelhos vizinhos do Sardoal e de Mação.

Estes activos não são considerados nesta agregação, fragilizando assim a posição da Câmara de Abrantes face aos seu pares, mas no entanto ressalva que o futuro reserva que sejam feitas agregações como a pretendida.

Um processo que terá sido mal conduzido, pois em Tomar numa assembleia extraordinária o Vereador da Oposição eleito pelo BE em Abrantes teve conhecimento que Abrantes já tinha aderido à primeira fase de constituição.

O mesmo em sessão da Câmara, confrontou a presidente sobre esta situação e a mesma acabou por reconhecer que teria decidido, o que deixou os seus pares visivelmente inquietos, não havendo mais declarações por parte dos restantes membros do executivo, embora o tema tenha voltado à baila em Sessão da Assembleia Municipal por parte do deputado também eleito pelo BE, também sem qualquer esclarecimento.

Entretanto no Município de Tomar, o processo continuou a ser debatido por todas as forças politicas dando seguimento ao processo de constituição.

Após esta renuncia por parte dos vereadores eleitos pelo PS, a presidente da CIMT não havendo condições para continuar neste projecto, apresenta o ensejo de se demitir do cargo, o que os seus declinam porque um projecto não interfere nos restantes desenvolvimentos da comunidade intermunicipal.

Neste debate interveio também o vereador do PSD, onde flui para o tempo de conhecimento desta situação foi escasso, alinhando ao lado do BE, mas acaba por se rever na justificação dada pelo PS para a não inclusão do Município na constituição desta empresa intermunicipal no comunicado emanado pelo partido do poder em Abrantes.





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