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TRANSPORTES | GREVE NOS TRANSPORTES PÚBLICOS ATINGE OS 90% E DURA ATÉ ÁS 03:00 HORAS DO DIA 5 DE JANEIRO

Teve inicio esta Quinta-feira dia 3 de Janeiro pelas 03:00 horas uma greve de dois dias convocada pelo STRUP nas empresas Rodoviárias do Tejo, Rodoviária do Lis e Rodoviária do Oeste, que terminará pelas 03:00 Horas do Sábado dia 5 de Janeiro. Mais uma vez a adesão foi muito elevada, rondando os 90% entre os motoristas. Em plenário realizado hoje em Lisboa, foi já marcada nova greve para os dias 05 e 06 de Fevereiro.


Rodoviária do Tejo | Foto: fectrans

Teve inicio esta Quinta-feira dia 3 de Janeiro pelas 03:00 horas uma greve de dois dias convocada pelo STRUP nas empresas Rodoviárias do Tejo, Rodoviária do Lis e Rodoviária do Oeste, que terminará pelas 03:00 Horas do Sábado dia 5 de Janeiro. Mais uma vez a adesão foi muito elevada, rondando os 90% entre os motoristas. Em plenário realizado hoje em Lisboa, foi já marcada nova greve para os dias 05 e 06 de Fevereiro.


Com esta estrondosa adesão, e recorde-se que já em Novembro se tinham registado dois dias de greve, comprova-se pela prática que apesar de todas as tentativas por parte das administrações para desmotivar os trabalhadores, que estes estão bem unidos nas suas reivindicações e cientes que é possível às administrações das empresas acabarem com as várias discriminações e atribuírem aumentos de salários dignos.

Após a desmobilização dos piquetes de greve nas principais filiais no distrito de Santarém e da zona Oeste, os motoristas e outros trabalhadores das empresas deslocaram-se para a sede do Grupo Barranqueiro (Lisboa), onde se concentraram pelas 11 horas e exigiram ser tratados com dignidade e aumentos equiparados a outras empresas do grupo como foi exemplo a Ribatejana Verde.

A USS/CGTP-IN saúda os trabalhadores das empresas de transportes de passageiros em luta e o seu sindicato, STRUP, e alerta para que os aumentos salariais são das responsabilidades das empresas e não das associações patronais.

Às empresas compete pagar salários dignos e justos perante os lucros que os trabalhadores criam. Ás associações patronais compete garantir mínimos salariais no sector e não tabelar todo o sector, onde motoristas trabalham 15 horas por dia, pelo salário mínimo.

Aos trabalhadores compete alterar a realidade e os motoristas das Rodoviárias estão com um enorme vigor a lutar para que tal aconteça.
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