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SAÚDE | USF BEIRA TEJO EM ROSSIO AO SUL DO TEJO COM ARRANQUE VISIONÁRIO

A intitulada USF Beira Tejo, abriu no passado dia 1 de Fevereiro em Rossio ao Sul do Tejo, que tratou-se nada mais nada menos que na passagem da Extensão de Saúde da localidade que funcionava numas instalações em aluguer com condições degradadas e no encerramento da Extensão de Saúde de S. Miguel do Rio Torto, faltando ainda doentes e médicos para que a mesma se torne uma realidade.




A intitulada USF Beira Tejo, abriu no passado dia 1 de Fevereiro em Rossio ao Sul do Tejo, que tratou-se nada mais nada menos que na passagem da Extensão de Saúde da localidade que funcionava numas instalações em aluguer com condições degradadas e no encerramento da Extensão de Saúde de S. Miguel do Rio Torto, faltando ainda doentes e médicos para que a mesma se torne uma realidade.

Para a formação de uma Unidade de Saúde Familiar (USF), a lista de utentes inscritos por cada médico e enfermeiro de família tem de ter uma dimensão mínima de 1917 unidades ponderadas. A população inscrita em cada USF não deve ser inferior a 4000 nem superior a 18 000 utentes, tendo em conta as características geodemográficas da população abrangida e considerando o disposto nos n.os 2 e 3 do artigo seguinte quanto ao número de utentes e famílias por médico e enfermeiro, Decreto-Lei n.º 73/2017.

Com a saída de muitos dos utentes, que estavam inscritos em Rossio ao Sul do Tejo e que, acompanharam os 2 clínicos que aqui laboravam, e que foram constituir a USF de Abrantes, depreende-se que não existe inscritos necessários para a sua constituição.

A Extensão agora a funcionar na USF, abre com o médico que já fazia serviço nesta localidade e em alguns dias desloca-se a clinica que fazia serviço em S. Miguel do Rio Torto, com os doentes daquela localidade a dirigirem-se à mesma.

Doravante para o arranque desta nova unidade, encerra-se e obriga-se a deslocar os utentes inscritos em S. Miguel do Rio Torto, que já motivou um protesto dos habitantes deste local e mais se seguiram, conforme anunciado pela Presidente da edilidade Abrantina.

Num futuro próximo serão os doentes inscritos nas extensões de: Pego, Tramagal, Bemposta e Alvega a terem que se deslocar a esta nova USF.

Foge-se assim ao proclamado pelo Governo de Lisboa, onde se pede que as zonas rurais sejam mais ajudadas, mais habitadas e que se crie condições para fixar as mesmas nesses locais, onde se vê o contrário, cada vez existe menos condições para as mesmas habitarem, onde os serviços essenciais fogem e concentram-se num só local.

Hoje somos novos, mas amanhã seremos velhinhos e as mobilidades já não são as mesmas para deslocações abismais.

Caminha-se a passos largos para a centralização de meios, onde as condições oferecidas para que as famílias possam ter o conforto necessário e consagrados na constituição da republica, perto dos seus pertences, volte às décadas dos anos 50, 60 e 70 tinham os grandes centros de referência em Lisboa, Coimbra e Porto.

Ainda se estará a tempo de se constituir uma USCP em vez de uma USF antes de ao longo do tempo haver uma imprecisão.

Estamos no tempo em que o poder local, idealiza e introduz situações onde, quem as deve executar não executa, porque será, e obriga-se à mobilidade e deslocação de meios, pessoas e afins a uma centralidade de proximidade e desertificando as aldeias carismáticas de concelho à beira rio.

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