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ECONOMIA | MOTORISTAS DE MATÉRIAS PERIGOSAS AMEAÇAM COM NOVA GREVE

Após o primeiro encontro entre o Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e a Associação Nacional de Transportadores de Mercadorias (ANTRAM), os motoristas deixaram um ultimato: ou a associação responde na próxima semana às reivindicações dos trabalhadores, ou os motoristas avançam para uma nova greve.




Os motoristas garantem não abdicar de duas das reivindicações que classificam como a base do acordo: o reconhecimento oficial da categoria de motorista de matérias perigosas e um salário garantido que seja igual a dois salários mínimos nacionais. A proposta tem ao todo 43 páginas e "70 e muitas cláusulas".

O advogado deixou várias críticas à postura da ANTRAM na reunião. "O que vi hoje surpreendeu-me porque pensei que as pessoas levassem isto mais a sério. Uma coisa é brincarem com os trabalhadores durante 20 anos, outra coisa é brincarem com uma estrutura criada para defender os interesses dos trabalhadores. Talvez por isso faça tanta confusão existir um advogado ligado a esta causa. Não estamos aqui a brincar. Fixamos este prazo como limite e não concederemos mais nenhum para que se chegue a algum consenso".

O SNMMP começou esta segunda-feira a negociar melhores salários e condições de trabalho com a ANTRAM, conforme foi acordado na sequência da greve que afetou a distribuição de combustíveis em todo o país. O SNMMP pede salários de 1.200 euros para os profissionais do setor, um subsídio de 240 euros e a redução da idade de reforma.

O SNMMP foi criado no final de 2018 e tornou-se conhecido com a greve iniciada no dia 15 de abril, que levou o Governo a decretar uma requisição civil e, posteriormente, a convidar as partes a sentarem-se à mesa de negociações.

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