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ÚLTIMA HORA | ACORDO ENTRE ANTRAM E SINDICATO PÕE FIM A GREVE DOS COMBUSTÍVEIS

A greve dos motoristas de matérias perigosas terminou esta manhã, após o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas e a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) chegarem a um acordo, ao início desta manhã.




A Antram e o sindicato dos Motoristas estiveram reunidos no Ministério do Trabalho até às três da manhã e acordaram o alargamento dos serviços mínimos a todo o território nacional. Depois seguiram todos para o Ministério das Infraestruturas, onde chegaram a acordo para o fim da greve que durava desde segunda-feira. O acordo foi alcançado depois de várias horas de negociação e anunciado pelas 08:00 horas da manhã desta Quinta-feira 18 de Abril de 2019.



O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, acompanhado do secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, e do Secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, falou aos jornalistas e congratulou-se pelo acordo alcançado, agradecendo a todas as partes.


"O Governo esteve sempre a trabalhar para conseguirmos, o mais depressa possível terminar esta greve, respeitando todas as partes. Respeitando o direito, mas trabalhando para que rapidamente a pudéssemos superar", afirmou Pedro Nuno Santos.

O ministro lembrou, no entanto, que apesar do fim da greve, a normalidade vai demorar a ser reposta.

“Há um processo de reorganização que demorará algum tempo até que a normalidade esteja reposta na sua totalidade, mas vamos começar a sentir, desde as primeiras horas do dia, que finalmente o período que nós vivemos nos últimos três dias terminou e que temos todos, enquanto cidadãos, o direito a não ter este problema”, declarou.

Quanto à reposição da normalidade no abastecimento, o presidente da ANTRAM acredita que a manhã desta quinta-feira “está perdida” mas que, no turno da tarde, já se deverão começar a sentir diferenças e que as filas irão diminuir.

Já Pedro Pardal Henriques, vice-presidente do Sindicato de Motoristas de Matérias Perigosas, elogiou o feito dos trabalhadores depois de 72 horas de greve “em grande esforço”.

“É um feito histórico, nunca tinha acontecido algo assim tão depressa, tão rápido. Acho que o país compreendeu as dificuldades que todos estavam a passar, aquilo que esta classe há mais de 20 anos passava, e hoje é um dia que deve ser celebrado”.

Mais uma vez os portugueses portaram-se à altura dos portugueses, numa guerra desenfreada na corrida às bombas de gasolina provocando o caos na sociedade, sem querer nem saber e dando maior ênfase num desfecho já esperado e bem conseguido.

Consegue assim um pequeno número de pessoas, o que professores, enfermeiros, e outros serviços não conseguiram até ao momento, também bens essenciais para o funcionamento de um país cada vez mais egocêntrico e onde não se olha a meios para atingir fins.
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