A 81.ª Volta a Portugal Santander, que vai realizar-se entre 31 de Julho e 11 de Agosto, foi hoje apresentada, em Lisboa, revelando um percurso marcadamente para trepadores. Esta contará na sua 3.ª etapa entre Santarém e Castelo Branco, com uma meta volante situada na Cidade de Abrantes, no dia 3 de Agosto.
A prova arranca, todavia, em regime de contrarrelógio individual. O prólogo, com 6 quilómetros, vai disputar-se nas ruas de Viseu, repetindo o local e a distância do arranque da Volta em 2015.
A primeira etapa liga Miranda do Corvo a Leiria, numa viagem de 174,7 quilómetros, que termina em terreno propício aos sprinters, mas que começa com dificuldades que poderão ser obstáculo para alguns velocistas. Nos primeiros 100 quilómetros estão colocadas quatro contagens de montanha, uma das quais se primeira categoria, na serra da Lousã (19,2 quilómetros a 4 por cento de inclinação média).
A segunda etapa é a mais longa da corrida, com 198,5 quilómetros entre a Marinha Grande e Santo António dos Cavaleiros, concelho de Loures. É também a primeira e mais fácil das seis chegadas pontuável para a classificação dos trepadores, uma subida de quarta categoria, com 1400 metros e uma inclinação média de 8 por cento.
Segue-se mais uma longa maratona, 194,1 quilómetros, massacrando os corredores pelo calor das estradas que ligam Santarém a Castelo Branco. As contagens de montanha de terceira e quarta categoria não deverão impedir uma chegada em pelotão, num local em que a aproximação à meta, técnica, costuma provocar algumas surpresas.
A quarta etapa é, então, o esperado dia do regresso à Torre, local onde finaliza a viagem de 145 quilómetros que se inicia na Pampilhosa da Serra. A escalada de categoria especial da Covilhã para a meta (19,7 quilómetros com pendente média de 6,6 por cento) é antecedida por um prémio de montanha de segunda categoria, dois de terceira e um de quarta.
A quinta etapa une Oliveira do Hospital à Guarda, numa digressão que passa pelo distrito de Viseu, para somar 158 quilómetros, que finalizam num prémio de montanha de terceira categoria. Havendo forças, depois da etapa da jornada da véspera, é de crer que a seleção de valores possa acontecer na subida de segunda categoria, a 9100 metros da meta.
O dia de descanso, 6 de agosto, será passado na Guarda. As hostilidades serão reabertas na sexta etapa, 189,2 quilómetros, entre Torre de Moncorvo e Bragança. Prevê-se que seja a última oportunidade para os velocistas. Para a frente só sobram chegadas em alto e o contrarrelógio final.
Os 156,2 quilómetros da sétima etapa começam em Bragança e terminam na serra do Larouco, Montalegre. A meta coincide com um prémio de montanha de primeira categoria, resultante de uma escalada de 9,2 quilómetros a 5,8 por cento de inclinação. Antes disso, a 40 quilómetros do final, está colocada outra dificuldade de primeira categoria, Torneiros, uma montanha com 4,5 quilómetros e inclinação média de 8,7 por cento.
A oitava etapa parte de Viana do Castelo para chegar ao alto de Santa Quitéria, Felgueiras, depois de ultrapassados 156,6 quilómetros. A meta é também uma contagem de montanha de terceira categoria (1600 metros a 8,9 por cento).
A etapa-rainha é a nona e é também a mais curta das tiradas em linha: 133,5 quilómetros entre Fafe e o pico do monte Farinha, a popular Senhora da Graça, Mondim de Basto. O quilómetro zero é também o início da primeira subida pontuável, de quarta categoria, em Golães (1200 metros a 7,6 por cento). Segue-se a segunda categoria no alto do Viso (13,5 quilómetros a 3,4 por cento), aperitivo para as três montanhas de primeira categoria: Alto da Barra (13,3 quilómetros a 5,8 por cento), Barreiro (9,9 quilómetros a 6,5 por cento) e Senhora da Graça (8,3 quilómetros, a 7,2 por cento).
Com toda a dureza que ficou para trás, é possível que a classificação esteja já bastante definida na partida para a décima e última etapa, um contrarrelógio de 19,5 quilómetros, entre Gaia e o Porto. O percurso, com descidas sinuosas e subidas que quebram o ritmo, faz com que seja difícil apontar um favorito para vencer a jornada, até porque os contrarrelogistas mais puros não vão encontrar propriamente um exercício à medida.
A Volta a Portugal não terá bonificações pelo segundo ano consecutivo, embora as chegadas em alto e em topos acabem por funcionar como bonificação, uma vez que provocarão, certamente, cortes de tempo, beneficiando os corredores mais explosivos de entre aqueles que se batem pela camisola amarela.
Numa tentativa de dar maior cor à luta pela camisola dos pontos, a última meta volante de cada etapa atribui dez pontos ao vencedor e a pontuação nas chegadas varia, com as tiradas previsivelmente para velocistas a garantiram mais pontos do que as chegadas para trepadores.
Equipas
Continentais Profissionais
Arkea-Samsic (França), Caja Rural-Seguros RGA e Euskadi Basque Country-Murias (Espanha), Israel Cycling Academy (Israel) e W52-FC Porto (Portugal)
Continentais
Aviludo-Louletano, Efapel, LA Alumínios-LA Sport, Miranda-Mortágua, Rádio Popular-Boavista, Sporting-Tavira, UD Oliveirense-InOutBuild e Vito-Feirense-PNB (Portugal), Amore & Vita-Prodir, BAI Sicasal Petro de Luanda (Angola), Equipo Euskadi (Espanha), Evo Pro Cycling (Irlanda), ProTouch (África do Sul), Swiss Racing Academy (Suíça) e Team Medellín (Colômbia)
Etapas
31 de julho - Prólogo: Viseu - Viseu, 6 km (CRI)
1 de agosto - 1.ª Etapa: Miranda do Corvo - Leiria, 174,7
2 de agosto - 2.ª Etapa: Marinha Grande - St.º António dos Cavaleiros, 198,5 km
3 de agosto - 3.ª Etapa: Santarém - Castelo Branco, 181,3 km
4 de agosto - 4.ª Etapa: Pampilhosa da Serra - Torre, 145 km
5 de agosto - 5.ª Etapa: Oliveira do Hospital - Guarda, 158 km
6 de agosto - Descanso
7 de agosto - 6.ª Etapa: Torre de Moncorvo - Bragança, 189,2 km
8 de agosto - 7.ª Etapa: Bragança - Serra do Larouco, 156,2 km
9 de agosto - 8.ª Etapa: Viana do Castelo - Santa Quitéria, 156,6 km
10 de agosto - 9.ª Etapa: Fafe - Senhora da Graça, 133,5 km
11 de agosto - 10.ª Etapa: Vila Nova de Gaia - Porto, 19,5 km (CRI)
A etapa-rainha é a nona e é também a mais curta das tiradas em linha: 133,5 quilómetros entre Fafe e o pico do monte Farinha, a popular Senhora da Graça, Mondim de Basto. O quilómetro zero é também o início da primeira subida pontuável, de quarta categoria, em Golães (1200 metros a 7,6 por cento). Segue-se a segunda categoria no alto do Viso (13,5 quilómetros a 3,4 por cento), aperitivo para as três montanhas de primeira categoria: Alto da Barra (13,3 quilómetros a 5,8 por cento), Barreiro (9,9 quilómetros a 6,5 por cento) e Senhora da Graça (8,3 quilómetros, a 7,2 por cento).
Com toda a dureza que ficou para trás, é possível que a classificação esteja já bastante definida na partida para a décima e última etapa, um contrarrelógio de 19,5 quilómetros, entre Gaia e o Porto. O percurso, com descidas sinuosas e subidas que quebram o ritmo, faz com que seja difícil apontar um favorito para vencer a jornada, até porque os contrarrelogistas mais puros não vão encontrar propriamente um exercício à medida.
A Volta a Portugal não terá bonificações pelo segundo ano consecutivo, embora as chegadas em alto e em topos acabem por funcionar como bonificação, uma vez que provocarão, certamente, cortes de tempo, beneficiando os corredores mais explosivos de entre aqueles que se batem pela camisola amarela.
Numa tentativa de dar maior cor à luta pela camisola dos pontos, a última meta volante de cada etapa atribui dez pontos ao vencedor e a pontuação nas chegadas varia, com as tiradas previsivelmente para velocistas a garantiram mais pontos do que as chegadas para trepadores.
Equipas
Continentais Profissionais
Arkea-Samsic (França), Caja Rural-Seguros RGA e Euskadi Basque Country-Murias (Espanha), Israel Cycling Academy (Israel) e W52-FC Porto (Portugal)
Continentais
Aviludo-Louletano, Efapel, LA Alumínios-LA Sport, Miranda-Mortágua, Rádio Popular-Boavista, Sporting-Tavira, UD Oliveirense-InOutBuild e Vito-Feirense-PNB (Portugal), Amore & Vita-Prodir, BAI Sicasal Petro de Luanda (Angola), Equipo Euskadi (Espanha), Evo Pro Cycling (Irlanda), ProTouch (África do Sul), Swiss Racing Academy (Suíça) e Team Medellín (Colômbia)
Etapas
31 de julho - Prólogo: Viseu - Viseu, 6 km (CRI)
1 de agosto - 1.ª Etapa: Miranda do Corvo - Leiria, 174,7
2 de agosto - 2.ª Etapa: Marinha Grande - St.º António dos Cavaleiros, 198,5 km
3 de agosto - 3.ª Etapa: Santarém - Castelo Branco, 181,3 km
4 de agosto - 4.ª Etapa: Pampilhosa da Serra - Torre, 145 km
5 de agosto - 5.ª Etapa: Oliveira do Hospital - Guarda, 158 km
6 de agosto - Descanso
7 de agosto - 6.ª Etapa: Torre de Moncorvo - Bragança, 189,2 km
8 de agosto - 7.ª Etapa: Bragança - Serra do Larouco, 156,2 km
9 de agosto - 8.ª Etapa: Viana do Castelo - Santa Quitéria, 156,6 km
10 de agosto - 9.ª Etapa: Fafe - Senhora da Graça, 133,5 km
11 de agosto - 10.ª Etapa: Vila Nova de Gaia - Porto, 19,5 km (CRI)
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