FRENTE FOGO AINDA ACTIVA EM MAÇÃO | 39 PESSOAS ASSISTIDAS | 16 FERIDOS | 1 EM ESTADO GRAVE

O Incêndio que teve inicio no concelho de Vila de Rei encontra-se em fase de Rescaldo. Em Mação ainda existe uma frente activa mas controlada, segundo a Protecção Civil. Várias aldeias evacuadas. No total já foram assistidas 39 pessoas, com 16 feridos leves e um ainda permanece em cuidados no Hospital de S. José em Lisboa.

Imagem DR

Pelo menos 2 casas de primeira habitação foram consumidas, além de anexos, palheiros, as comunicações estão instáveis e em alguns locais cortadas, a iluminação foi afectada, neste que é o incêndio que consumiu mais hectares em Portugal. 

Em Mação continua uma frente activa, existindo vários reacendimentos, com o principal foco a ser na localidade de Roda, onde as chamas aproximam-se de um lar de idosos existente nesta localidade. Também no Casalinho existe uma frente de fogo.

Vários idosos tiveram que ser retirados de suas casas devido ao aproximar das chamas e ao forte fumo existente nestes locais.

Em todas aos pontos de rescaldo, de conclusão e frente de fogo activa, estão presentes cerca de 1045 meios humanos, apoiados por 335 meios terrestres, segundo dados da Procciv pelas 00:01 horas de 23/07/2019, onde está uma frente activa em Roda (Mação).

Entretanto 2 aviões pesados anfíbios espanhóis vieram dar ajuda esta segunda-feira à tarde nos incêndios que lavram em Vila de Rei e Mação, depois de Portugal ter solicitado assistência bilateral aquele país no quadro do Protocolo entre a República Portuguesa e o Reino de Espanha sobre Cooperação Técnica e Assistência Mútua em matéria de Protecção Civil.


Também o Exército Português mobilizou 3 Destacamentos de Engenharia para o apoio ao combate aos incêndios, mobilizando para o efeito 2 grupos do Regimento de Engenharia  de Tancos e da Brigada Mecanizada de Santa Margarida.

Foto: Exercito Português DR

Estes Destacamentos trabalham no sentido de eliminar o material combustível existente nas zonas de incêndio e, em simultâneo, criam e ampliam faixas de contenção (aceiros ou arrifes) que possibilitam o acesso a vários tipos de equipamentos destinados ao combate aos fogos. Estas operações, desenvolvidas pelas máquinas de rasto, têm-se revelado de extrema utilidade.

Relativamente a assistência médicas já foram contabilizadas 39, destas 16 necessitaram de assistência hospitalar, com uma delas a ser transferida para o Hospital de S. José em Lisboa