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Tempo | Vento forte, chuva persistente com ocorrência de trovoadas são esperados nas próximas 48 horas devido à depressão Elsa

A depressão Elsa, já chegou ao território português, onde são esperados nas próximas 48 horas, condições climáticas adversas, com rajadas fortes de vento, chuva persistente, inundações, possíveis cheias, queda de árvores, vários perigos associadas a esta tempestade, pelo que todo o cuidado será pouco, pedindo-se medidas de auto-protecção para as adversidades que possam aparecer. 


Pressnet DR

O mau tempo já chegou ao território nacional, devido ao aproximar da depressão Elsa, que trás associado ventos fortes, chuva persistente, agitação marítima no litoral, onde poderá ocorrer trovoadas, inundações locais, queda de árvores, pelo que todos os cuidados são poucos, provocados por esta instabilidade atmosférica.

De acordo com o IPMA - Instituto português do mar e da atmosfera, para esta Quinta-feira, a previsão é a de que o dia será marcado por chuvas fortes, com prováveis riscos de inundações locais, o vento será muito forte podendo ultrapassar os 120 km/h, podendo surgir mini-tornados locais.

A depressão Elsa é acompanhada de uma massa de ar húmida e instável, que dá a previsibilidade da ocorrência destes fenómenos atmosféricos.

Durante a madrugada e manhã uma linha de instabilidade deverá avançar pela região sul, com chuva, trovoadas e vento forte. A partir da parte da tarde uma intensa perturbação deverá entrar pela região do litoral centro, trazendo chuva intensa e persistente, com trovoadas que poderão ser localmente severas no litoral, acompanhadas de rajadas  fortes de ventos, com a possível ocorrência de tornados.
As áreas mais afectadas serão o sul durante a madrugada/manhã e a faixa litoral centro/sudoeste ( Porto a Sines ) durante a tarde e noite, incluindo as grandes áreas metropolitanas do Porto e Lisboa.

As temperaturas vão apresentar valores acima do normal para a altura do ano.


Face a estas condições climatéricas poderão ocorrer as seguintes situações:


  • Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
  • Possibilidade de inundações rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
  • Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
  • Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
  • Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
  • Danos em estruturas montadas ou suspensas;
  • Possibilidade de queda de ramos ou árvores;
  • Possíveis acidentes na orla costeira;
  • Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.
As medidas que deverá tomar e aconselhadas pela Protecção civil são as seguintes:


  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objectos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a formação de lençóis de água nas vias;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores;
  • Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
  • Não praticar actividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Protecção Civil e Forças de Segurança;
  • Nos terrenos confinantes com rios e cursos de água, historicamente sujeitos a cheias e inundações, retirar os animais e os equipamentos agrícolas.
Em caso de alerta não hesite e ligue 112

Paulo J Cruz - ANF

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