Passados 12 anos Extensão de Saúde Montalvo volta a reabrir portas para os seus doentes contrariando outras práticas
Contrariando práticas de outros concelhos, o Município de Constância avançou que a partir desta Sexta-feira, a extensão de saúde de Montalvo, reabrirá portas 12 anos depois do seu encerramento devido a falta de médicos. Esta medida contempla o cerca de um milhar de pessoas que vive nesta localidade.
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FOTO ILUSTRATIVA - DR |
Em declarações à agência Lusa, o Presidente do Município de Constância demonstrou o seu enorme contentamento com o reabrir de portas da extensão de saúde de Montalvo, após acérrimas e longas negociações, para tornar possível esta realidade, sendo abrangidas mais de um milhar de pessoas, que vão ter acesso a cuidados de saúde na sua área de residência.
Esta extensão funcionou até ao ano de 2009, altura em que fechou portas devido à falta de profissionais de saúde para manter a mesma a funcionar, obrigando a maioria dos seus inscritos a deslocarem-se para os Centro de Saúde de Constância e de Abrantes, ação esta contestada na altura pela população local com várias ações de descontentamento.
Mas numa parceria entre o Município de Constância que fez um investimento na ordem dos 160 mil euros, dos quais 90 mil euros com apoios de fundos comunitários, e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), que assegurou o recheio, foi requalificada a antiga escola do 1.º ciclo Dr. José Godinho, transformando-a num posto de saúde, para a população residente na freguesia de Montalvo, muito envelhecida e muitas sem meio de transporte para se deslocar aos centros de saúde mais próximos de Constância ou a Abrantes,
Este reabertura de um serviço público de proximidade, reveste-se de uma grande importância para aumentar a qualidade de vida no território e captar e fixar as pessoas nesta localidade e arredores, afirmou à lusa o presidente do Município de Constância.
Contrariando o que se faz em outros Municípios, aqui pretende-se prestar cuidados de saúde de proximidade, com visão na não desertificação das suas aldeias e no seu desenvolvimento, acautelando um dos principais bens de primeira necessidade humana, fornecendo-lhes uma melhor qualidade de vida, nota de redação.
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