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O governo Espanhol recuo na obrigatoriedade de teste Covid-19 nas suas fronteiras

O governo espanhol vai voltar atrás com a obrigatoriedade de apresentação de prova de vacinação ou de recuperação da infeção por covid-19 ou testes, com resultado negativo, a todos os que cruzem as fronteiras terrestres com Portugal. Retificação da norma será feita ainda no decorrer desta terça-feira.


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Espanha admitiu o "erro" que teria um grave impacto na relação política e económica entre os dois países e por isso vai corrigi-lo, depois de intensas conversações diplomáticas durante esta segunda-feira.

Este é um assunto muito sensível entre os dois países, que motivou uma forte reação por parte de várias autoridades regionais dos dois lados da fronteira e chegou ao mais alto nível governativo.

Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, confirmou o recuo espanhol em declarações proferidas na manhã desta terça-feira aos meios de comunicação social.

"As autoridades espanholas foram muito rápidas e responderam com prontidão aos nossos pedidos de esclarecimento ainda durante a noite de ontem [segunda-feira]", anunciou o governante na TSF.

A correção para o esquema de "coordenação permanente e harmoniosa entre os dois governos" na fronteira será já esta segunda-feira feita, garantiu Augusto Santos Silva. "Hoje [segunda-feira] será corrigido esse equívoco manifesto, que tinha sido incluído na resolução da direção geral da saúde de Espanha. A partir de hoje regressamos à gestão normal de fronteira comum, em coordenação permanente e harmoniosa entre os dois governos."

Augusto Santos Silva acrescentou: "a circulação terrestre entre Portugal e Espanha continuará facilitada visto que a situação epidemiológica assim o permite, não sendo exigido a cada um dos cidadãos de ambos os países que circulam na respetiva fronteira a apresentação de teste negativo".

"Já houve alturas mais críticas em que a fronteira chegou a estar fechada, mas quando foi fechada foi fechada porque os dois governos assim o entenderam", adiantou o ministro.

Texto: PJCruz - MD/ANF


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