PS perde câmaras mas mantém mais presidências | PSD rouba Lisboa ao PS após 14 anos | PS vence com maioria em Abrantes
Ao todo os socialistas perderam 12 presidências de câmara. Já no PSD, o saldo líquido são 16 presidências mais do que as obtidas em 2017.Embora com perdas - a mais relevante das quais Lisboa - o PS manteve-se como o partido com mais presidências de câmaras: passou de 160 para 148. São menos 12 concelhos do que há quatro anos, significando isso também que os socialistas perderam a maioria absoluta na ANMP. PS atinge nova maioria absoluta em Abrantes.
Já o PSD cresceu. Passou de 98 presidências (19 das quais em coligação) para 114 (42 em coligação). O resultado supera o de 2013 (106 presidências), algo que era um objetivo que permitiria a Rui Rio manter-se na liderança do PSD.
Na CDU, nova derrocada: a coligação liderada pelo PCP volta a perder presidências, como já tinha perdido há quatro anos. Agora fica com 19, sendo que em 2017 tinha tido 24 e, em 2013, 34.
Ainda quanto a presidências de câmara, o CDS-PP fica na mesma: tinha seis, continua com seis.
Já as listas independentes crescem ligeiramente, de 17 para 19 presidências. Uma das novas é a do regressado Pedro Santana Lopes, de volta à Figueira da Foz e provando, mais uma vez, que é precipitado dá-lo como politicamente morto.
Em 21 concelhos, cinco mudaram de cor: dois do PS para o PSD (Alcanena e Cartaxo), uma da CDU para o PS (Alpiarça), e um do PS para independentes (a Golegã). De resto, tudo estável. O PS manteve Abrantes, Almeirim, Chamusca, Constância, Coruche, Entroncamento, Salvaterra de Magos, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha. Com o PSD isso passou-se em Ourém, Santarém, Sardoal, e Mação. A CDU perdeu Alpiarça mas aguentou Benavente.
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