Prisão preventiva decretada para empresário que agrediu autarca e funcionária em sessão da Câmara de Abrantes

O empresário, Jorge Dias que mantem um diferendo com o Município de Abrantes, por causa de um loteamento de terrenos, e após irromper na última sessão do executivo camarário, tendo agredido, e desferido várias ameaças, ao Presidente, Vice-presidente e ainda uma funcionária que coadjuvava a sessão, foi preso preventivamente, após ter sido presente a Tribunal e ouvido por um juiz.

DR

Vai ficar a aguardar julgamento em prisão preventiva, a medida mais grave de detenção no sistema judicial português, o empresário, Jorge Dias, após ter ser ouvido por um juiz de instrução criminal, no Tribunal de Leiria, ficando preso no Estabelecimento prisional daquela localidade.

Recordando os factos, o empresário, irrompeu pela sala adentro, munido com um cajado, onde decorria a sessão quinzenal do executivo camarário do Município de Abrantes, no edifício pirâmide, na passada terça-feira dia 22 de Dezembro, primeiro ameaçando, o presidente, tendo depois chegado á agressão ao mesmo, ao vice-presidente e a uma funcionária do Município, de acordo com a comunicação social presente, pois a sessão que era transmitida online, foi cortada nesse momento, e já transmitida, inclusive pelas televisões portuguesas, onde se pode ouvir o áudio da situação envolvente.

São bem audíveis as ameaças patentes, bem como os distúrbios ocorrentes, com o individuo a ser detido pela PSP que foi chamado para o local e que tomou conta da ocorrência, tendo de seguida, feito o inquérito ao sucedido, e após a queixa apresentada pelos autarcas e funcionários presentes ao sucedido.

Perante a gravidade da situação, o empresário, foi detido pela PSP de Abrantes e conduzido ás instalações de Tomar, onde pernoitou até ser ouvido por um juiz de instrução criminal.

Já anteriormente, o referido foi condenado a um ano e dois meses, com pena suspensa, após ter tido outro processo crime, com a anterior presidente do Município,  o que terá pesado, na reincidência de factos, a decisão pela prisão preventiva do empresário, até ir novamente a julgamento e conhecer o novo veredicto do juiz do tribunal de instrução de Leiria.

PJCruz ANF-MAF

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