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GOVERNO PROLONGA PERÍODO CRITICO DE INCÊNDIOS ATÉ DIA 10 DE OUTUBRO

O governo publicou em Diário da Republica, esta Segunda-feira, o prolongamento do período critico de incêndios até dia 10 de Outubro, devido ao tempo quente previsto para os primeiros dias do novo mês que começa já amanhã, o mesmo terminava hoje, no último dia de Setembro.




O governo prolongou o período critico de incêndios até dia 10 de Outubro, em virtude dos dias quentes, que se vão sentir nos primeiros dias do Mês de Outubro, publicando o mesmo em Diário da Republica esta Segunda-feira.

A época considerada critica para os incêndios terminava hoje, Segunda-feira 30 de Setembro, mas foi prolongada devido ao risco de incêndio rural estar num nível elevado, devido à previsão de tempo seco e quente, com as temperaturas com valores acima do que é o padrão para a época, uma baixa probabilidade de ocorrência de precipitação com uma previsão do nível de precipitação abaixo da média, com tendência para tempo seco e quente em todo o território nacional.

Assim, segundo a nota do Governo, durante o período crítico de incêndios, nos espaços florestais ou agrícolas, é proibido:

  • fumar;
  • fazer lume ou fogueiras;
  • fazer queimas ou queimadas;
  • lançar foguetes e balões de mecha acesa;
  • fumigar ou desinfestar apiários, salvo se os fumigadores estiverem equipados com dispositivos de retenção de faúlhas.
  • fazer circular, ou utilizar, tractores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sistema de retenção de fagulhas ou faíscas e tapa-chamas nos tubos de escape ou chaminés.

Depois da época mais crítica passa-se a um nível de empenho operacional denominado “reforçado de nível III”, de acordo com a Directiva Operacional Nacional (DON), que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

Dados disponíveis na página da Internet do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) indicam que este ano, até 27 de Setembro, deflagraram 10.289 incêndios rurais, que atingiram 41.006 hectares, 51% de povoamentos florestais, 38% de matos e 11% de agricultura.

Até 1 de Julho tinham deflagrado 4.888 incêndios rurais que atingiram 9.705 hectares de florestas, 41% dos quais em povoamentos florestais, 43% em matos e 17% em áreas agrícolas.

Os números indicam que houve um aumento para o dobro do número de incêndios e quadruplicou a área ardida.

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