Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da Republica Portuguesa, anunciou ao País em directo nos canais de TV, ao inicio da noite desta terça-feira que não vai renovar o Estado de Emergência, após 15 renovações decretadas pelo Governo. Assim a partir das 00:00 horas do dia 1 de Maio de 2021, o mesmo deixa de vigorar, com a promessa de que se a situação piorar não hesitará em voltar ao mesmo.
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| Marcelo Rebelo Sousa | Presidente da Republica | DR |
O Presidente da República falou ao país esta terça-feira à noite, depois de ouvir os partidos políticos para anunciar que, não haverá nova renovação do estado de emergência, depois os 15 já verificados anteriormente, com o mesmo a cessar às 23:59 horas do´próximo dia 30 de Abril de 2021.
Numa comunicação ao país através dos canais de tv, o PR justificou a sua opção com a redução do número de mortes, das pessoas internadas em enfermaria e em cuidados intensivos, assim como a redução do Rt (indicador de contágio) e ainda na estabilização do número de infetados.
Alertou ainda o povo português: “Não estamos numa época livre de Covid, livre de vírus. Podemos infetar os nossos contactos e permitir que a doença continue a transmitir-se. Enfrentámos ademais o risco de novas variantes”, as quais podem resistir à vacina contra a Covid-19, disse, pedindo a todos uma “preocupação preventiva”. “Cada passo é baseado na confiança coletiva e temos de poder contar com cada um de nós“.
O fim do estado de emergência, o qual vinha a ser renovado desde novembro do ano passado, não é irreversível: “Se necessário for, não hesitarei em avançar com um novo estado de emergência se o presente passo não deparar com a resposta baseada na confiança essencial para todos nós“, avisou.
Marcelo Rebelo de Sousa elogiou ainda os portugueses por “um ano e dois meses de corajosa e disciplinada resistência”. “Sei que cada abertura implica mais responsabilidade e que os tempos próximos serão ainda muito exigentes. Eu acredito na vossa sensatez e solidariedade numa luta que é de todos. Nessa luta temos de poder contar com cada um de nós. Cada português conta e vai contar porque cada português sabe que é Portugal”, concluiu.
Texto: PJCruz - MD/ANF
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