Criança caiu num fosso com cerca de 3 metros no Centro de Ciência Viva em Alcanena | Entidades averiguam as circunstancias deste acidente

Uma criança do sexo feminino caiu num fosso de 3 metros no Centro de Ciência Viva do Alviela, em Alcanena, com o acidente a ocorrer no passado sábado dia 29 de junho. A mesma acabou por ser encaminhada ara a urgência pediátrica em Torres Novas e posteriormente transferida para o Hospital D. Estefânia em Lisboa. A direção do Centro averigua as causas e as possíveis medidas de reforço da segurança.

Foto: andarilho

Em declarações á agência Lusa, os responsáveis do centro indicam que: “Vamos analisar e fazer um reforço de segurança, para perceber em concreto o que aconteceu e reforçar a segurança, se assim for necessário”.

"Contactada a mãe da criança que caiu no fosso e que ficou com ferimentos ligeiros, relatou que a queda aconteceu depois de a filha ter entrado numa sala de simulação de sismos, que estava às escuras. A mesma não se terá apercebido da existência do fosso com três metros de profundidade, acabando por cair acidentalmente lá para dentro.

Apesar da queda, a menina sofreu apenas um golpe por baixo do queixo, tendo sido levada pela família para o hospital de Torres Novas, e, posteriormente foi transferida para o Hospital D. Estefânia, em Lisboa,

“Não há nenhuma sinalização luminosa, aquilo nunca na vida podia estar desprotegido, nem sequer dependente da presença de uma pessoa. A segurança daquele espaço não pode depender de pessoas porque a altura é tão grande que tem que ter uma estrutura fixa”, disse a mãe da menina à Lusa.

Por isso, alertou, é necessário implementar medidas de segurança para evitar futuros acidentes, criticando a falta de sinalização luminosa e a ausência de proteções adequadas junto ao fosso.

Contactada pela Lusa, na sequência do incidente que ocorreu no sábado, a FCT assegurou que a segurança é uma prioridade em toda a rede de centros de ciência viva e que foi a primeira vez que aconteceu uma situação como esta.

“A segurança é uma situação em que temos extremo cuidado em toda a rede de centros de ciência viva e não temos qualquer relato de uma situação de falta de segurança que tenha acontecido com os visitantes. Mas, tendo em conta o que foi relatado pela mãe da menina, vamos analisar este caso em concreto e, se for caso disso, iremos reforçar a segurança”, salientou.

A Fundação esclareceu ainda que falou diretamente com a família da criança, “para disponibilizar todos os recursos necessários para o bem-estar da menina".


Agência Lusa
Edição: PJCruz 
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