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TEMPO | PROTEÇÃO CIVIL EMITE AVISO DE ALERTA AMARELO PARA TODAS AS REGIÕES DO PAÍS COM POSSIBILIDADE DE CHEIAS DEVIDO À CHUVA

A Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) emitiu um aviso de alerta amarelo para todas as regiões do país, devido à possibilidade de fortes chuvadas, que podem originar inundações, quedas de árvores e de cheias nas zonas históricas, junto ao leito dos rios, para as próximas 48 horas (Quinta, 29 e Sexta-Feira, 30 de Novembro).


Foto: noticiasaominuto.pt


A Autoridade Nacional da Protecção Civil, em aviso a toda população em geral, prevê que nas próximas 48 horas, o estado do tempo sofra um forte agravamento com o aparecimento de chuva persistente; por vezes forte, acompanhada por trovoadas e também no litoral a agitação marítima seja previsível, de acordo com o IPMA; Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Prevê-se que esta Quinta-feira amanheça com períodos de chuva persistente; por vezes forte, mas a partir do início da tarde poderá passar a aguaceiros fracos nas regiões do Norte e Centro, estendendo-se à região Sul de forma gradual.



centremeteo.pt

Situação Meteorológica:

De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se nas próximas 48 horas o agravamento das condições meteorológicas, com precipitação persistente e por vezes forte, instabilidade atmosférica (trovoada) e agitação marítima na costa ocidental.

  • 29 NOV (Quinta) – Períodos de chuva persistente e por vezes forte, passando a aguaceiros fracos a partir do início da tarde nas regiões Norte e Centro e estendendo-se gradualmente à região Sul.
  • 30 NOV (Sexta) – Aguaceiros fracos até ao início da tarde no litoral a norte do Cabo Carvoeiro, em especial no Minho.
  • Agitação marítima na costa Ocidental com ondas de oeste/noroeste com 4 a 5 metros, a partir do final da tarde do dia 28 até ao meio da tarde dia 29.

Pode acompanhar as previsões meteorológicas em www.ipma.pt


Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:

  • Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo;
  • Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano por acumulação de águas pluviais ou
  • insuficiências dos sistemas de drenagem;
  • Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
  • Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
  • Danos em estruturas montadas ou suspensas;
  • Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de praia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
  • Possibilidade de queda de ramos ou árvores;
  • Possíveis acidentes na orla costeira;
  • Fenómenos geo-morfológicos causados por instabilidade de vertentes associados à saturação os solos, pela perda da sua consistência.

As medidas de prevenção a serem tomadas devem de ser as seguintes:

  • A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adopção de comportamentos adequados, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, pelo que recomenda a observação das seguintes medidas de auto-protecção:
  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objectos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Adoptar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores;
  • Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
  • Não praticar actividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos
  • náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Protecção Civil e Forças de Segurança.
Fontes: ANPC; IPMA; Centrometeo
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