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Greve geral anunciada para 31 de Janeiro de 2020 dos Funcionários do Estado contra ofensa de aumento salarial e demais condições

A Federação de Sindicatos da Função Pública (FESAP) convocou uma greve nacional para dia 31 de Janeiro de 2020, em protesto contra os “ofensivos” e “inaceitáveis” aumentos salariais (0,3%) previstos para este ano para os trabalhadores do Estado. A paralisação coincide com a manifestação e greve já agendadas pela Frente Comum também em protesto contra estas medidas. Apesar de ser uma greve geral, onde todos estão convocados, também os professores, enfermeiros já se juntaram a este protesto, sendo aprazível uma grande paralisação nacional.

Foto: DR
A Federação de Sindicatos da Função Pública (FESAP) convocou uma greve nacional para dia 31 de Janeiro de 2020, em protesto contra os “ofensivos” e “inaceitáveis” aumentos salariais (0,3%) previstos para este ano para os trabalhadores do Estado. A paralisação coincide com a manifestação e greve já agendadas pela Frente Comum também em protesto contra estas medidas. Apesar de ser uma greve geral, onde todos estão convocados, também os professores, enfermeiros já se juntaram a este protesto, sendo aprazível uma grande paralisação nacional.

Ao contrário do que aconteceu no último ano, este ano, o Governo decidiu reforçar as remunerações de todos os funcionários públicos. O aumento proposto — 0,3%, em linha com a inflação registada em 2019 — não foi, contudo, bem acolhido pelos sindicatos que representam os trabalhadores do Estado, que o consideraram “vexatório”, “ofensivo” e “inaceitável”.

Em reação, a FESAP decidiu avançar com uma greve, que foi agendada, esta terça-feira, para dia 31 de janeiro. Para essa mesma data já tinha sido marcada uma manifestação e greve para deslocação pela Frente Comum em protesto também contra as baixas subidas na remuneração dos funcionários públicos. A Fenprof também agendou uma paralisação para esse dia contra o Orçamento do Estado.

Em declarações aos jornalistas, José Abraão, dirigente da FESAP, justificou a convocação da paralisação em causa com a “falta de negociação coletiva” entre os sindicatos e o Governo, tendo apelado ao Ministério de Alexandra Leitão que convoque os representantes dos trabalhadores para continuar as negociações relativas nomeadamente aos aumentos salariais, igualdade de progressões para todos os funcionários, seja qual for o regime laboral, entre outras situações de desigualdades.

Além das questões remuneratórias, a paralisação convocada pela FESAP tem por base a reivindicação da revisão do sistema de avaliação dos funcionários públicos e a valorização das carreiras. Esta estrutura sindical admite, além disso, avançar com outras formas de protesto, nomeadamente greves setoriais, depois da passagem do Orçamento pelo Parlamento.

Paulo J Cruz - blogger MAF

Paulo J Cruz - blogger ANF

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