Portugal com mais de 900 doentes em cuidados intensivos | Recuperaram mais 11.342 pessoas, a registar mais 258 mortes e 6.916 novos infetados em 24 horas

Saúde | O boletim epidemiológico da DGS de Sexta 05 de Fevereiro de 2021 mostra-nos mais 6.916 novos doentes infetados, a lamentar a ocorrência de mais 258 mortes por Covid-19 nas ultimas 24 horas. Por outro lado recuperaram 11.342 pessoas da infeção, diminuindo assim também as pessoas ativas portadoras do vírus. O número de doentes internados diminuiu são agora 6.412, destes 904 em cuidados intensivos, tratando-se já de um número elevado para os Hospitais portugueses.

DR

Os dados apresentados pela DGS nas últimas 24 horas em Portugal revelam que, o número de doentes infetados teve um novo aumento, os doentes a necessitar de tratamento hospitalar também tiveram uma baixa, mais houve um forte aumento nos doentes em cuidados intensivos. Os óbitos por Covid-19 continuam na casa das duas centenas. As vigilâncias ativas também baixaram, estas pessoas em isolamento profilático, com a atenção das autoridades locais de saúde. As pessoas recuperadas da infeção foram superiores ás infetadas, baixando o total de casos ativos em Portugal. Todas as precauções devem de continuar a ser tomadas e ainda mais respeitadas, estamos numa situação nunca antes vista.

Em traços gerais o país apresenta:

• um total acumulado de 755.774 casos positivos, com os 6.916 resultados confirmados de Covid-19 nas últimas 24 horas;
• Foram 11.342 as pessoas recuperadas da infeção pelo vírus, somando agora um total de 585.276;
• São menos 4.684 os doentes infetados, na relação entre positivos e recuperados, estando assim 156.758 pessoas ainda ativas pela infeção do SARS-COV-2;
• A região de Lisboa e Vale do Tejo volta a ser a região com mais casos confirmados das últimas 24 horas, com cerca de 57% do total;
• Voltou-se a ter o registo de mais 258 óbitos a lamentar, nas últimas 24 horas, passando a um total de 13.740 por Covid-19, um novo máximo diário de mortes;
• Em vigilância ativa existiu uma diminuição com menos 6.073 pessoas, são agora 198.263 que estão em contacto com as autoridades de saúde.

A taxa de letalidade global é de 4.13% e a taxa de letalidade acima dos 80 anos é de 34.3%, sendo neste grupo etário que existe a maior concentração do número de com 78% dos mesmos. 

Num total nacional de 13.740 mortes por covid-19 a lamentar, Lisboa e Vale do Tejo com 5.491 (+142) regista o maior número de óbitos, seguindo-se o Norte com 4.734 (+39), depois a região Centro com 2.433 (+42), o Alentejo soma 766 (+), Sul com 244 (+10), a Madeira com 46 () e os Açores com 26 ().

Estão internados em unidades hospitalares do país: 6.412 (-84) doentes, dos quais 904 (+41) estão em unidades de cuidados intensivos, dados que revelam uma diminuição de doentes a precisar de atenções dos profissionais de saúde diferenciados e uma forte aumento do número de pacientes a necessitar de cuidados mais específicos, o que complica a vida nas UCIs dos Hospitais Portugueses.

Quadro de dados acumulados nacionais por região:

Nota de redação: Todos os dados reportados, são facultados na página da DGS, ou em páginas dos municípios, reservando-se aos mesmos os seus direitos e passagem de informação no blogue.

COMO SE PROPAGA?

O vírus que causa a COVID-19 transmite-se principalmente através das gotículas que são geradas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou expira. Estas gotículas são demasiado pesadas para ficarem suspensas no ar e depositam-se rapidamente em pavimentos ou superfícies.

Qualquer pessoa pode ser infetada ao inspirar o vírus se estiver a uma grande proximidade de alguém com COVID-19 ou tocar numa superfície contaminada e, em seguida, nos olhos, no nariz ou na boca.

A COVID-19 afeta cada pessoa de formas diferentes. A maioria das pessoas infetadas desenvolve a doença com sintomas ligeiros a moderados e recupera sem necessidade de hospitalização.

Sintomas mais comuns:

• febre
• tosse seca
• cansaço

Sintomas menos comuns:

• tensão e dores musculares
• dores de garganta
• diarreia
• conjuntivite
• dor de cabeça
• perda de paladar ou olfato
• irritações na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés

PJCruz ANF-MAF