Pior dia de pandemia em Portugal com mais 293 mortes e 15.073 novas pessoas infetadas | Recuperaram 9.268 pessoas da infeção | Internamentos aumentam

Saúde | O boletim epidemiológico da DGS de 27 de Janeiro de 2021 mostra-nos mais 15.073 novos doentes infetados nas últimas 24 horas, a lamentar a ocorrência de mais 293 mortes por Covid-19, novos máximos são atingidos no país. Por outro lado recuperaram mais 9.268 pessoas da infeção pelo vírus. O número de doentes internados não para de aumentar, são agora 6.603, destes 783 em cuidados intensivos. Portugal continua a ser o país no mundo com mais casos positivos por milhão de habitantes e o número de óbitos já passou das 11 mil mortes devido á infeção pelo vírus.

DR

Os dados apresentados pela DGS nas últimas 24 horas em Portugal revelam que: Os doentes a necessitar de tratamento hospitalar continuam em crescendo, atingindo números que ainda não tínhamos visto. Os óbitos por Covid-19 continuam na casa das duas centenas. Todas as precauções devem de continuar a ser tomadas e ainda mais respeitadas, estamos numa situação nunca antes vista. O número de doentes infetados continua em alta, com novo máximo a ser atingido. As vigilâncias ativas continuam em crescendo, sendo já mais de 200 mil as pessoas em isolamento profilático, com a atenção das autoridades locais de saúde.

  • No total acumulado são: 668.951 casos positivos confirmados, com os 15.073 doentes confirmados nas últimas 24 horas;
  • Foram 9.268 os doentes recuperados da infeção pelo vírus, somando agora um total de 484.753;
  • São menos 5.512 doentes infetados, na relação entre positivos e recuperados, estando assim 172.893 doentes ainda ativos pela infeção do SARS-COV-2;
  • A região de Lisboa e Vale do Tejo Norte volta a ser a região com mais casos confirmados das últimas 24 horas, com cerca de 51% do total;
  • Voltou-se a ter o registo de mais 293 óbitos a lamentar, nas últimas 24 horas, passando a um total de 11.305 por Covid-19, um novo máximo diário de mortes;
  • Em vigilância ativa existiu um aumento com mais 4.486 pessoas, são agora 220.256 que estão em contacto com as autoridades de saúde.


A taxa de letalidade global é de 1.70% e a taxa de letalidade acima dos 70 anos é de 9.7%, sendo neste grupo etário que existe a maior concentração do número de com 87% dos mesmos. 

Num total nacional de 11.305 mortes por covid-19 a lamentar, Lisboa e Vale do Tejo com 4.267 (+136) regista o maior número de óbitos, seguindo-se o Norte com 4.258 (+59), depois a região Centro com 1.942 (+66), o Alentejo soma 596 (+26), Sul com 183 (+5), a Madeira com 34 (=) e os Açores com 24 (+1).


Estão internados em unidades hospitalares do país: 6.603 (+131) doentes, dos quais 783 (+18) estão em unidades de cuidados intensivos, dados que revelam um aumento de doentes a precisar de atenções dos profissionais de saúde diferenciados e um novo aumento do número de pacientes a necessitar de cuidados mais específicos.


Quadro de dados acumulados nacionais por região:



Nota de redação: Todos os dados reportados, são facultados na página da DGS, ou em páginas dos municípios, reservando-se aos mesmos os seus direitos e passagem de informação no blogue.

COMO SE PROPAGA?

O vírus que causa a COVID-19 transmite-se principalmente através das gotículas que são geradas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou expira. Estas gotículas são demasiado pesadas para ficarem suspensas no ar e depositam-se rapidamente em pavimentos ou superfícies.

Qualquer pessoa pode ser infetada ao inspirar o vírus se estiver a uma grande proximidade de alguém com COVID-19 ou tocar numa superfície contaminada e, em seguida, nos olhos, no nariz ou na boca.

A COVID-19 afeta cada pessoa de formas diferentes. A maioria das pessoas infetadas desenvolve a doença com sintomas ligeiros a moderados e recupera sem necessidade de hospitalização.

Sintomas mais comuns:
  • febre
  • tosse seca
  • cansaço
Sintomas menos comuns:
  • tensão e dores musculares
  • dores de garganta
  • diarreia
  • conjuntivite
  • dor de cabeça
  • perda de paladar ou olfato
  • irritações na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés
PJCruz ANF-MAF

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