Portugal regista hoje 10.027 novos doentes infetados e 91 óbitos por Covid-19, o pior registo desde o inicio da Pandemia no nosso país

Saúde | O boletim epidemiológico da DGS de Quarta 6 de Janeiro de 2021 mostra-nos o pior registo desde o inicio da pandemia em Portugal com mais 10.027 novos doentes infetados nas últimas 24 horas. A lamentar a ocorrência de mais 91 mortes por Covid-19. Por outro lado recuperaram mais 3.115 pessoas da infeção pelo vírus e voltou a aumentar o número de doentes internados para 3.293, destes 513 em cuidados intensivos. A situação alastra-se cada vez mais a cada dia que passa neste novo ano 2021.

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Estamos em estado de emergência. O mesmo encontra-se em vigor até dia 7 de Janeiro de 2021, esperando-se o seu prolongamento por mais 8 dias e a nova avaliação feita do estado de contágio da pandemia Covid-19 no País, com novas medidas a produzirem efeito a partir de 8 de Janeiro.

Não devemos descurar as medidas governamentais preconizadas, e ainda respeitar as diretrizes da DGS.O número de doentes infetados continua em crescendo, bem como os contatos em vigilância ativa. Já os doentes a necessitar de tratamento hospitalar voltam a ter um forte aumento, enquanto que os óbitos a lamentar por Covid-19 mantêm a tendência acima dos 70 por dia, hoje com 91. Hoje os casos foram mais de 10 mil, o pior registo desde o incio do surto pandémico no nosso país.

Os dados apresentados pela DGS nas últimas 24 horas em Portugal revelam que: 

• No total acumulado são: 446.606 casos positivos confirmados, com os 10.027 doentes confirmados nas últimas 24 horas;
• Foram 3.115 os doentes recuperados da infeção pelo vírus, somando agora um total de 352.225;
• São mais 6.821 novos doentes infetados, na relação entre positivos e recuperados, estando assim 87.004 doentes ainda ativos pela infeção do SARS-COV-2;
• A região Norte volta a ser a região com mais casos confirmados com cerca de 33% dos testes positivos das últimas 24 horas;
• Voltou-se a ter o registo de mais 91 óbitos a lamentar, nas últimas 24 horas, passando a um total de 7.377, por Covid-19;
• Em vigilância ativa existiu um aumento com mais 3.526 pessoas, são agora 100.103 que estão em contacto com as autoridades de saúde.

A taxa de letalidade global é de 1.55% e a taxa de letalidade acima dos 70 anos é de 9.7%, sendo neste grupo etário que existe a maior concentração do número de com 87% dos mesmos. 

Num total nacional de 7.377 mortes por covid-19 a lamentar, o Norte regista o maior número de óbitos, 3.346 (+34), seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo com 2.563 (+27), a região Centro com 1.076 (+14), o Alentejo soma 278 (+15), Sul com 76 (+1), os Açores com 22 (=) e a Madeira com 16 (=).

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Estão internados em unidades hospitalares do país: 3.293 (+33) doentes, dos quais 513 (+1) estão em unidades de cuidados intensivos, dados que revelam um aumento de doentes a precisar de atenções dos profissionais de saúde diferenciados e um aumento do número de pacientes a necessitar de cuidados mais específicos.

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Quadro de dados acumulados nacionais por região:

Nota de redação: Todos os dados reportados, são facultados na página da DGS, ou em páginas dos municípios, reservando-se aos mesmos os seus direitos e passagem de informação no blogue.

COMO SE PROPAGA?

O vírus que causa a COVID-19 transmite-se principalmente através das gotículas que são geradas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou expira. Estas gotículas são demasiado pesadas para ficarem suspensas no ar e depositam-se rapidamente em pavimentos ou superfícies.

Qualquer pessoa pode ser infetada ao inspirar o vírus se estiver a uma grande proximidade de alguém com COVID-19 ou tocar numa superfície contaminada e, em seguida, nos olhos, no nariz ou na boca.

A COVID-19 afeta cada pessoa de formas diferentes. A maioria das pessoas infetadas desenvolve a doença com sintomas ligeiros a moderados e recupera sem necessidade de hospitalização.

Sintomas mais comuns:

• febre
• tosse seca
• cansaço

Sintomas menos comuns:

• tensão e dores musculares
• dores de garganta
• diarreia
• conjuntivite
• dor de cabeça
• perda de paladar ou olfato
• irritações na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés

PJCruz ANF-MAF